sábado, 17 de dezembro de 2011

Meses áridos VIII - Cartas na mesa

Baralhos, telas, fichas. Não há nada como, independente da ruína que se faz presente, jogos. E na areia quente, é um ás de espadas, um nove... Depois, o cair da noite, tudo parece estar melhor, mas não sela, entretanto, a brecha.

É como um contorno ao ver que todas as portas se fecham. As horas passam mais rápido, o elixir parece não fazer tanta falta... Justamente porque a ação te faz parecer mais vivo. Como pessoas, temos necessidade de nos sentirmos vivos. Não importa como.

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