sábado, 14 de setembro de 2013

Pequenas Coragens

O que não faz um pouco de cerveja? No limite do ser humano médio sempre está a boa breja que vale a semana... Todos sentados na mesa de madeira sem pensar na utilidade das palavras... Metade delas se perde ao som do motor do Volksbus, que passa levantando a poeira da sargeta; a outra em conversações desconexas. Tudo começa aí, aquela boa gasolina à mente/alma/soul/espírito/qualquercoisaquepreenchaoseuser.

Alguma vez você já sentiu que poderia morrer que tava tudo beleza? Nosso personagem já, acho. Diz-se pelo vocábulo tradicionalmente proferido pelo clã da erva seca que tudo o que precisamos é de vinte segundos de coragem insana. Ora, como jovem, não posso pensar em uma verdade tão grande. Mas a alma precisa estar abastecida. Sua vó já dizia: saco vazio não para em pé. A alma funciona do mesmo jeito.

Ou seja, o depressivo/deprimido no sentido popularesco da coisa é, por tabela, um covarde registrado. Ora, antes de se sentir ofendido, pense que falo isso por experiência própria.

Mas voltando ao prumo do assunto, digo que pequenas coisas (ou pequenas doses, dependendo da composição do sangue e da massa encefálica do cidadão), são, por vezes vistas como coisas que valem a vida fazer a pena. Claro, não uma ou outra, mas todas em conjunto.

E, de repente, em uma noite de felicidade depressiva (santo paradoxo, meu caro), você se acha com o pão quente no colo e umas idéias na cabeça. É tarde, para os padrões suburbanos e ser assaltado a mão armada é uma provável sina, como o bom paulistano sabe. O que você faz com vinte segundos de coragem alimentada à álcool (porque gasolina tá muito cara)? Claro, você ameaça mandar o filho da puta atirar se for se assaltar... E você morrerá com o pão na mão.

As notícias dirão, que um cidadão morreu, levando pão quente para casa. Se o que você é para os amigos não é imortal, ao menos ser morto com o pão quente no colo, voltando para casa após a cervejada, há de te fazer minimamente memorável.

... Talvez...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Domínio

É absolutamente inegável que o blog teve avanços nos últimos anos. Tanto literários, como técnicos. Isso desde a época em que deixei o layout bomba padrão, para adotar um simples, com um banner no topo (2008) e, posteriormente, adotar o famoso layout "soco no olho" (2010), lembrado pelo fundo verde e letras brancas (ou cores parecidas em semelhante ordem). Em 2011, o blog ganhou uma layoutação baseada no projeto do jornal da ETEC, para, logo depois, adotar uma dissidência deste layout, que é atual, como vêem.

Literariamente nem preciso explicar. Basta dar uma rápida consultada no histórico, à direita. Não que eu pessoalmente recomende a experiência (e, também, duvido que alguém teria a santa paciência de ler os textos de um, vos digo, moleque). Só por isso, poderia nomear o blog de "crônicas de um pirralho revoltado", porque, se para mim é vergonhoso, ao menos para os outros pode ser fonte de muita risada. Bem, é justo.

Já me chamaram de introvertido, direitoso, rancoroso e, claro, ignorate. Obviamente, muito disso acompanhado pelo adjetivo companheiro de todas as horas, "reacionário". Mas não me ofendo, ao menos hoje. Esse espaço tão quieto, nos últimos tempos, é sombra de um monstro lido por muitos alunos do Porto União, que, obviamente liam rindo ou rangendo os dentes. Ao menos, valeu entender a dimensão que um espaço na internet pode ter.

Sei bem, já paguei bem a língua com coisas que escrevi aqui. E não uma ou duas vezes. Se bem me lembro, foi mais de cinco. Hoje acredito que isso valeria ao emissor da crítica um maço e um abraço, já que é tão difícil entender o mecanismo que rege a mudança de pensamento.

Mas sem resentimentos. O tempo está maluco, 2013 voou, mas trouxe com ele chegou uma pequena mudança ao blog. Agora, finalmente, estou usando um domínio próprio. O antigo continua valendo, mas não estou certo se o leitor RSS vai continuar funcionando, provavelmente vai, mas é o domínio novo, ora. rs

http://blog.prppedro.net.br

Abraços,

T.R.P.