Estive o dia inteiro vendo pessoas incentivando o uso da hashtag "vetadilma" no Twitter/Facebook, etc... Alias, confesso até estar um tanto injuriado com isso, porque todos estão fazendo um baita barulho e espalhando asneiras que já haviam sido desmentidas pelo relator do código, Aldo Rebelo.
Não vou me estender, afinal, já são mais de onze horas da noite. Mas gostaria muito que os ecochatos que venham a acessar esse blog, dêem uma lida no "Coturno Noturno", que está em minha lista de sugestões. Posteriormente colocarei alguns artigos reelevantes. No entanto, ainda sim, deixo aqui um link: Artigo do Aldo Rebelo no Coturno Noturno.
E mais: Isso se aplica a qualquer movimento que possa vir dessa cambada de ecochatos. Sempre prestem atenção nos dois lados, mesmo sendo um conflito internacional.
Talvez poste algo mais completo depois. Mas agora deixo-lhes a reflexão.
Att.,
Pedro Pinheiro
terça-feira, 31 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
O nó de Higienópolis
Olá, leitores.
Torno a escrever aqui, desta vez sobre toda a questão da instalação do Metrô em Higienópolis e da questão da "Gente diferenciada". E digo: Tudo isso só confirma o fato de que o ódio natural que os brasileiros tem por ricos é facilmente inflamado.
Nestes últimos dias, só tenho ouvido pessoas fazendo piadas sobre a questão dos diferenciados, mas acho que deveríamos rever esse assunto com mais seriedade. Primeiro, vamos medir o outro lado, nos colocando no lugar dos "burgueses" (Termo que todos gostam de usar) de Higienópolis. Imagine que você tem uma família pequena (Por exemplo, pai, mãe e dois filhos) e more lá há 15 anos. É um bairro relativamente tranqüilo, e de repente aparece uma estação de Metrô, ambulantes, linhas de ônibus, muito movimento e eventualmente marginais. Imaginou?
Então, agora nós entendemos (Para quem conseguiu imaginar) o que eles entendem por gente diferenciada. Tudo bem, o comentário da psicóloga no artigo publicado em A Folha de S. Paulo pode parecer nojento, no entanto, gente diferenciada foi apenas um eufemismo, e creio que isso não foi bem interpretado pela maioria das pessoas. Não concordo integralmente com a afirmação da psicóloga, mas estou de acordo que nivelar por baixo não é a solução adequada. Parece que agora está na moda destruir os bairros "burgueses" para fazer justiça social.
E tudo alimenta esse completo ciclo vicioso. Ambulantes e marginais existem porque o país, nesse estado, não oferece meios para que as pessoas enriqueçam. E pior, para parecer que fazem justiça, achacam a classe média (Que eles chamam de ricos).
O resultado desse nivelamento por baixo todos podem ver: O Centro, a Avenida Rebouças, Bom Retiro... E é isso, no fundo, que os moradores de Higienópolis temem. E com legitimidade. No Brasil é absolutamente proibido você enriquecer trabalhando, todos querem um naco, e se você não compartilhar, é jogado em vala comum.
Tudo isso é resultado do pobretismo. A humildade do pobre e sua suposta "incorruptibilidade", no entanto, veja nosso congresso! O congresso, os políticos, que tanto criticamos são reflexo da nação. Ou seja, é tudo conversa. Não existe moralidade e ética sem que haja uma elite. E o que é a nossa elite? São os moradores de Higienópolis ou do Alto de Pinheiros? Não, absolutamente não. Elite é a família do Lula, elite são os donos de empreiteiras, elite são os banqueiros associados ao governo Lula. A elite está com o governo federal, e é uma elite de maracutais e manobras políticas, um terreno fértil para o totalitarismo.
O governo petista segue praticamente os mesmos passos de Hitler. Só falta agora escolher o alvo, digo, já está sendo escolhido, como podemos ver.
Mas perguntarão: O que diabos teria o governo petista a ver com Higienópolis? Ora! O PT está por trás de tudo. Sendo do governo, está ligado, por baixo do pano, a várias ONG's e pseudo-ONG's, assim como a pessoas que inflamam esse ódio a que me referi no começo. Todos riem-se, pensando ser isso teoria da conspiração. Mas a história já mostrou os resultados dessa perigosa política há 70 anos atrás. E esse é o rumo da América Latina, de um modo geral, sob a influência do Chavismo e do Foro de São Paulo.
Sim, de certa forma isso tudo está ligado a Higienópolis. E sabe de mais uma coisa curiosa? O PSDB, considerado "direita" pelo PT, e um dos maiores rivais, tem muitos membros importantes morando em Higienópolis, como é o caso do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Mais uma das muitas tentativas de desestabilização. Onde que isso irá parar?
Att.,
T. R. P.
Torno a escrever aqui, desta vez sobre toda a questão da instalação do Metrô em Higienópolis e da questão da "Gente diferenciada". E digo: Tudo isso só confirma o fato de que o ódio natural que os brasileiros tem por ricos é facilmente inflamado.
Nestes últimos dias, só tenho ouvido pessoas fazendo piadas sobre a questão dos diferenciados, mas acho que deveríamos rever esse assunto com mais seriedade. Primeiro, vamos medir o outro lado, nos colocando no lugar dos "burgueses" (Termo que todos gostam de usar) de Higienópolis. Imagine que você tem uma família pequena (Por exemplo, pai, mãe e dois filhos) e more lá há 15 anos. É um bairro relativamente tranqüilo, e de repente aparece uma estação de Metrô, ambulantes, linhas de ônibus, muito movimento e eventualmente marginais. Imaginou?
Então, agora nós entendemos (Para quem conseguiu imaginar) o que eles entendem por gente diferenciada. Tudo bem, o comentário da psicóloga no artigo publicado em A Folha de S. Paulo pode parecer nojento, no entanto, gente diferenciada foi apenas um eufemismo, e creio que isso não foi bem interpretado pela maioria das pessoas. Não concordo integralmente com a afirmação da psicóloga, mas estou de acordo que nivelar por baixo não é a solução adequada. Parece que agora está na moda destruir os bairros "burgueses" para fazer justiça social.
E tudo alimenta esse completo ciclo vicioso. Ambulantes e marginais existem porque o país, nesse estado, não oferece meios para que as pessoas enriqueçam. E pior, para parecer que fazem justiça, achacam a classe média (Que eles chamam de ricos).
O resultado desse nivelamento por baixo todos podem ver: O Centro, a Avenida Rebouças, Bom Retiro... E é isso, no fundo, que os moradores de Higienópolis temem. E com legitimidade. No Brasil é absolutamente proibido você enriquecer trabalhando, todos querem um naco, e se você não compartilhar, é jogado em vala comum.
Tudo isso é resultado do pobretismo. A humildade do pobre e sua suposta "incorruptibilidade", no entanto, veja nosso congresso! O congresso, os políticos, que tanto criticamos são reflexo da nação. Ou seja, é tudo conversa. Não existe moralidade e ética sem que haja uma elite. E o que é a nossa elite? São os moradores de Higienópolis ou do Alto de Pinheiros? Não, absolutamente não. Elite é a família do Lula, elite são os donos de empreiteiras, elite são os banqueiros associados ao governo Lula. A elite está com o governo federal, e é uma elite de maracutais e manobras políticas, um terreno fértil para o totalitarismo.
O governo petista segue praticamente os mesmos passos de Hitler. Só falta agora escolher o alvo, digo, já está sendo escolhido, como podemos ver.
Mas perguntarão: O que diabos teria o governo petista a ver com Higienópolis? Ora! O PT está por trás de tudo. Sendo do governo, está ligado, por baixo do pano, a várias ONG's e pseudo-ONG's, assim como a pessoas que inflamam esse ódio a que me referi no começo. Todos riem-se, pensando ser isso teoria da conspiração. Mas a história já mostrou os resultados dessa perigosa política há 70 anos atrás. E esse é o rumo da América Latina, de um modo geral, sob a influência do Chavismo e do Foro de São Paulo.
Sim, de certa forma isso tudo está ligado a Higienópolis. E sabe de mais uma coisa curiosa? O PSDB, considerado "direita" pelo PT, e um dos maiores rivais, tem muitos membros importantes morando em Higienópolis, como é o caso do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Mais uma das muitas tentativas de desestabilização. Onde que isso irá parar?
Att.,
T. R. P.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Técnico II
Finalmente, as brisas de Maio anunciam o inverno próximo. Junto a calmaria do vento que esbarra nas janelas já empoeiradas da sala. Não há mais nada a se fazer sobre as inúmeras horas que se perdem com a distração do complexo. Tudo bem, sejamos mais positivos. Dir-se-ia que são as horas necessárias para te fazer um profissional. A-Ha! Grande farsa.
Tudo o que fizemos, até agora, foi dar voltas, voltas e voltas em torno de nós mesmos... Assim como um cachorro, que persegue a própria cauda. Entre códigos, florestas negras e linhas mal indentadas do código mental, não é possível mais discernir o que está nos adicionando algo ou apenas está desgastando os nossos já sobrecarregados neurônios.
Mais uma hora se passa. Já se acumulam centenas de linhas de cálculos e fórmulas, que, vez ou outra são misturados a uma pequena descontração. Só isso, no entanto, me manteve por tanto tempo privado as minhas preciosas seis horas longe do barulho, das telas brilhantes e do distúrbio progressivo.
Começa uma nova era, a era dos mísseis e torpedos dos celulares, dos posts-bomba, dos tiros twittados. É tudo muito rápido, rápido como o sono tranqüilo inexistente, rápido como tiros de metralhadora, ressoando pelo vasto território virtual.
Aprendendo a trabalhar mais rápido que a rapidez, fazendo dos sites, poderosos tanques de guerra, que esmagam o usuário com seus brilhos mal trabalhados. Este usuário, no entanto, gosta de ser esmagado, ao que parece. Cada vez mais bonecos de ketchup tomam o lugar de um usuário crítico.
Nesse desvio, o vento se torna uma chuva... Uma leve chuva no quintal, vidraça baixada, observa-se as plantas. São onze horas da noite. Em um lapso de tempo, você viaja em um texto, para morrer na rotina. Na rotina do Pascal, na rotina do real. Informatismos que inundam nossas mentes ocupadas de ver o tsunami multimidiático ao invés de notar a beleza as lisas notas da chuva ou do canto dos pássaros na preguiçosa manhã de uma segunda.
Mas para que ouvir os pássaros? O computador pode apitar, não é mesmo?
Tudo o que fizemos, até agora, foi dar voltas, voltas e voltas em torno de nós mesmos... Assim como um cachorro, que persegue a própria cauda. Entre códigos, florestas negras e linhas mal indentadas do código mental, não é possível mais discernir o que está nos adicionando algo ou apenas está desgastando os nossos já sobrecarregados neurônios.
Mais uma hora se passa. Já se acumulam centenas de linhas de cálculos e fórmulas, que, vez ou outra são misturados a uma pequena descontração. Só isso, no entanto, me manteve por tanto tempo privado as minhas preciosas seis horas longe do barulho, das telas brilhantes e do distúrbio progressivo.
Começa uma nova era, a era dos mísseis e torpedos dos celulares, dos posts-bomba, dos tiros twittados. É tudo muito rápido, rápido como o sono tranqüilo inexistente, rápido como tiros de metralhadora, ressoando pelo vasto território virtual.
Aprendendo a trabalhar mais rápido que a rapidez, fazendo dos sites, poderosos tanques de guerra, que esmagam o usuário com seus brilhos mal trabalhados. Este usuário, no entanto, gosta de ser esmagado, ao que parece. Cada vez mais bonecos de ketchup tomam o lugar de um usuário crítico.
Nesse desvio, o vento se torna uma chuva... Uma leve chuva no quintal, vidraça baixada, observa-se as plantas. São onze horas da noite. Em um lapso de tempo, você viaja em um texto, para morrer na rotina. Na rotina do Pascal, na rotina do real. Informatismos que inundam nossas mentes ocupadas de ver o tsunami multimidiático ao invés de notar a beleza as lisas notas da chuva ou do canto dos pássaros na preguiçosa manhã de uma segunda.
Mas para que ouvir os pássaros? O computador pode apitar, não é mesmo?
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