Na década de 40 chegaram os primeiros modelos de trólebus (Brill, se não me engano) e começaram a operar em linhas como Machado de Assis, Gentil de Moura entre outras, inclusive Aclimação, que tem a rede mais antiga de São Paulo. Alguns desses lugares são tradicionalmente servidos apenas por trólebus à anos, não seria justo se ficassem sem. Da mesma forma não foi quando desativaram os serviços para a Zona Norte, Santo Amaro e Butantã, lugares em que a rede existia tradicionalmente a bastante tempo (Vide Rua Algusta).
O argumento para a retirada dos trólebus nesses locais são desprezíveis, como por exemplo o problema da Alavanca de Contato, que cai com bastante frequencia... Isso pode acontecer: Porque o motorista é ruim, ou o a via está mal conservada. É deve treinar motoristas, assim como é dever do estado zelar pelas vias públicas, não só por causa dos trólebus, mas por causa de qualquer veículo, que se beneficiaria com uma via bem conservada.
Outras vantagens são a não poluição, barulho reduzido, devendo-se ao fato de a reação elétrica ser mais silenciosa que a explosão alimentada à Diesel Pesado. Tudo isso eu li num site muito interessante, que defende a instalação de corredores com Trólebus. É o Respira São Paulo:
http://www.respirasaopaulo.com.br/
Mas não termina por aí... Sob tais desculpas de que os trólebus eram um transtorno, eles foram suprimidos... Até aí tudo estaria "normal", se não fosse pelo fato de eles começaram a ser abandonados. Alguns estão virando metal enferrujado em vários depósitos por aí. Inclusive um Mercedes comprado na década de 90, assim como os tradicionais antigos, que estão apodrecendo. Graças a prefeita marta suplicy (cujo nome vai em caixa baixa, pois não merece nenhum respeito), estamos hoje com uma frota reduzida e também poucas linhas. Lugares em que o trólebus existia a bastante tempo, como Santa Cruz ou Mandaqui, tiveram linhas suprimidas. Isso é um crime. A marta é uma criminosa. É necessário que mais de uma pessoa de manque disso.
Att. Pedro Pinheiro