segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Noites em vão

Torno ao bloco de notas, de um branco pálido, frio e elétrico. É uma noite amena, sem graça, nem fria, nem quente, nem chuvosa e nem seca, sem manteiga. No intermitente sono da quase madrugada, encontro a fonte de um artigo. Milagre! A fonte quase seca, caída em um vazio sem cores, sem areia e sem sol. A rosa murcha dentre a densa escuridão, e mais uma vez tento caminhar por sobre as pedras de minha imaginação. Quão bom seria se tudo verdade fosse! Mas tudo é explosivo na escuridão cerebral. Tudo o que danifica não mede barreiras entre real e virtual, apenas lhe joga do abismo. Mas é o abismo real?

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