Chove, chuvisca... Longe do opressor sol semanal tudo acontece. Porém, desta vez, tudo correu às avessas. Temo perder o poder metafórico, mas a mente não mente, se há em frente pedras em livre queda. E não qualquer queda, caem junto da mente, como por um fosso de tijolinhos vermelhos, sem fim...
As nuvens trazem consigo a tristeza do pensamento, mas desta vez, trouxeram consigo pedras que agora caem junto a mim, junto a alma e junto a mente. Poderia dar meu sangue sob o sol a pino, poderia me desfazer das minhas incertas verdades... Tudo como taxa de amizade, poderoso reino da amizade. Só lá há quem te puxe das trevas.
Mas tudo é tão diferente. Irmãos são parecem ser, cada vez mais, apenas os de sangue e a nossa confiança se esvai por canos de fim incerto. Entristeço-me de redigir isso. Sinto no coração o impacto de minha decisão por procurar a saída no meio da festa.
E de novo estou, sob as nuvens, pé na estrada... Nuvens de fevereiro, tão tenebrosas quanto o forte sol por vir.
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