... estende-se o longo último dia de um final de semana de reflexões que beiraram o que pode-se dizer desimportante, mas sem o qual a alma não vive. Sim, o que se colore de vermelho, e resiste ao tempo como maior força. Matuto sobre os passos, dou voltas na alma, e orbito em um espaço infinito de possibilidades. Crio universos paralelos, realidades distintas.
Tanto faz se ando em montanhas ou em plano... A indecisão recobre o terreno como intransponíveis dunas. Mas decido que será diferente. Dessa vez entrarei com a pá, e direto ao coração do tempo cavarei, para as pétalas da rosa, pequena rosa, beijar. Atrás de mim, todas as lamúrias do passado, e todos os medos... O medo é futuro, e agora vivo o presente, tal como se o amanhã fosse incerto demais para se contar como segurança arriscada.
O maior perigo é se viver um dia como os outros, sem amar porque não admite que ama. E que seja este o último domingo de sol. Ou o primeiro de uma melhor maré, de melhores ventos.
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