terça-feira, 24 de maio de 2011

O nó de Higienópolis

Olá, leitores.

Torno a escrever aqui, desta vez sobre toda a questão da instalação do Metrô em Higienópolis e da questão da "Gente diferenciada". E digo: Tudo isso só confirma o fato de que o ódio natural que os brasileiros tem por ricos é facilmente inflamado.

Nestes últimos dias, só tenho ouvido pessoas fazendo piadas sobre a questão dos diferenciados, mas acho que deveríamos rever esse assunto com mais seriedade. Primeiro, vamos medir o outro lado, nos colocando no lugar dos "burgueses" (Termo que todos gostam de usar) de Higienópolis. Imagine que você tem uma família pequena (Por exemplo, pai, mãe e dois filhos) e more lá há 15 anos. É um bairro relativamente tranqüilo, e de repente aparece uma estação de Metrô, ambulantes, linhas de ônibus, muito movimento e eventualmente marginais. Imaginou?

Então, agora nós entendemos (Para quem conseguiu imaginar) o que eles entendem por gente diferenciada. Tudo bem, o comentário da psicóloga no artigo publicado em A Folha de S. Paulo pode parecer nojento, no entanto, gente diferenciada foi apenas um eufemismo, e creio que isso não foi bem interpretado pela maioria das pessoas. Não concordo integralmente com a afirmação da psicóloga, mas estou de acordo que nivelar por baixo não é a solução adequada. Parece que agora está na moda destruir os bairros "burgueses" para fazer justiça social.

E tudo alimenta esse completo ciclo vicioso. Ambulantes e marginais existem porque o país, nesse estado, não oferece meios para que as pessoas enriqueçam. E pior, para parecer que fazem justiça, achacam a classe média (Que eles chamam de ricos).

O resultado desse nivelamento por baixo todos podem ver: O Centro, a Avenida Rebouças, Bom Retiro... E é isso, no fundo, que os moradores de Higienópolis temem. E com legitimidade. No Brasil é absolutamente proibido você enriquecer trabalhando, todos querem um naco, e se você não compartilhar, é jogado em vala comum.

Tudo isso é resultado do pobretismo. A humildade do pobre e sua suposta "incorruptibilidade", no entanto, veja nosso congresso! O congresso, os políticos, que tanto criticamos são reflexo da nação. Ou seja, é tudo conversa. Não existe moralidade e ética sem que haja uma elite. E o que é a nossa elite? São os moradores de Higienópolis ou do Alto de Pinheiros? Não, absolutamente não. Elite é a família do Lula, elite são os donos de empreiteiras, elite são os banqueiros associados ao governo Lula. A elite está com o governo federal, e é uma elite de maracutais e manobras políticas, um terreno fértil para o totalitarismo.

O governo petista segue praticamente os mesmos passos de Hitler. Só falta agora escolher o alvo, digo, já está sendo escolhido, como podemos ver.

Mas perguntarão: O que diabos teria o governo petista a ver com Higienópolis? Ora! O PT está por trás de tudo. Sendo do governo, está ligado, por baixo do pano, a várias ONG's e pseudo-ONG's, assim como a pessoas que inflamam esse ódio a que me referi no começo. Todos riem-se, pensando ser isso teoria da conspiração. Mas a história já mostrou os resultados dessa perigosa política há 70 anos atrás. E esse é o rumo da América Latina, de um modo geral, sob a influência do Chavismo e do Foro de São Paulo.

Sim, de certa forma isso tudo está ligado a Higienópolis. E sabe de mais uma coisa curiosa? O PSDB, considerado "direita" pelo PT, e um dos maiores rivais, tem muitos membros importantes morando em Higienópolis, como é o caso do ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Mais uma das muitas tentativas de desestabilização. Onde que isso irá parar?

Att.,
T. R. P.

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