domingo, 24 de abril de 2011

Motor amoroso

Estive matutando por estas altas horas, e aqui estou, novamente, nestas brilhantes e cansativas letras digitais, escrevendo. Escrevo pois me chama a atenção a questão amorosa. Segundo Daniel, um amigo meu, o amor é uma merda. Concordo plenamente. No entanto, quando estamos fora de qualquer paixão, temos um problema: Um vazio.

Tudo bem, alguns podem dizer que esse vazio pode ser preenchido com conhecimento. Mas não, não há como. Como podemos fazer qualquer coisa sem aquele sentimento de que qualquer coisa que façamos nos torna mais merecedores daquela mulher que amamos?

Enquanto estamos apaixonados, reclamamos, hoje em dia. Afinal, nada é mais sério, nunca há um bom grau de correspondência, e nos deprimimos por isso. Mas nos inspiramos ao ver uma foto da amada. Isso nos dá uma força que, muitas vezes, nem nós percebemos.

Claro, tudo é melhor quando temos a correspondência, mas não podemos desprezar, de nenhuma forma, a força do amor não correspondido. Há quem diga, inclusive, que ele dura mais, pois não sofre o desgaste de uma relação "ativa".

Enfim, é só. Como disse, são mal traçadas linhas, mas não queria deixar isso passar em branco.

Abraços,
Att.,
T. R. P.

sábado, 23 de abril de 2011

Espaço sujo

Mais uma vez, como sempre, sujo o espaço verde desse velho diário eletrônico, depósito de mágoas e outras coisas mais. No entanto, pense... Como podemos nos expressar sem sujar folhas hoje em dia? Tudo é tão expresso. Tudo é tão rápido. Os prazos são tão apertados.

As pessoas realmente acreditam que se o mundo está acessível na palma da sua mão, logo você tem condições de fazer qualquer coisa muito rápidamente. Não pode. Antigamente, quando alguém escrevia, era muito comum consultar muitos livros, e procurar os trechos necessários para a pesquisa neles. No entanto, ninguém levou em conta que, mesmo sendo um trabalho demorado, isso era apenas uma fração do tempo necessário para a escrita. Afinal, precisamos do tempo necessário para transformar o conhecimento e informação contida nos livros em uma linha de raciocínio.

Além disso, muitas vezes a idéia não vem, e você precisa gastar um certo tempo para relaxar a cabeça. E isso não é frescura. Mas todos acham que sim, e então entenderemos porque o mundo anda tão improdutivo.

Pior mesmo é o fato de as próprias pessoas terem a impressão de renderem mais, ao estarem on-line todo o tempo. Mas não estão. Agora, citando o meu caso, estou no MSN sempre que estou sentado ao computador, no entanto, acho inconcebível fazer um logotipo ou preparar um site respondendo em tempo real o MSN. Mas todo mundo acha que é, e acham absurdo quando demoro para responder (Enfim, achavam, hoje todos estão acostumados). Mas isso é reflexo da alta capacidade de distração de nossa geração.

Diziam os nossos avós que, ao se fazer 90.000 coisas ao mesmo tempo, não se faz bem nenhuma. E os trabalhos dos dias atuais costumam apenas ratificar isso.

Pensem.

Att.,
T. R. P.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tecnologia em nossas mentes

Ah, tecnologia. Em muitos dos meus posts me senti forçado a incluir a tecnologia no nível de realidade em que representei o ambiente. Inclusive, relendo posts antigos, escrevi isso em uma carta, direcionada uma pessoa especial para mim, tive a oportunidade de ver os tecnologismos nos quais incorri.

Sou contraditório, posso parecer muito adepto da tecnologia, de seus 'applets', sistemas e códigos, no entanto, sei que não havia nada mais fácil do que uma máquina de escrever. Convenhamos, a máquina de escrever nunca travou, e nunca travará, a menos que haja alguma sujeira no mecanismo. A tecnologia nos pescou, cravou anzóis em nossos desavisados cérebros.

Hoje é muito comum alguém fazer referência a alguma tecnologia ao escrever posts ou no MSN. Pauta nossos assuntos, assusta com o seu avanço, e substitui a religião, com a velocidade com que traz a informação. Entretanto, acho que isso prejudica em muito o lirismo, impactando algo de cunho objetivo em um texto que pretendia ser profundo.

Em suma, a tecnologia não é suficientemente profunda para ser colocada nesse tipo de texto, muitos devem concordar comigo que isso é horrível, mas posto isso só para dizer que acho o mesmo, só não econtrei melhores conotações para substituir os tecnologismos.

Att.,
T. R. P.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O último contraforte do Ocidente

Bom dia, leitores...

Me sinto mal, não mal pelo resfriadinho insignificante, e sim pelo fato de que me emocionei, imaginando o exército fincando uma bandeira Brasileira nos escombros da Rocinha. Mas fiquei mais triste ao me tocar de que isso não acontecerá, e que ri-se da política ocidental. A esquerda ri, todos riem. Quando falei do programa espacial no curso técnico, virei motivo de piada.

Isto é uma nota curta, mas gostaria de expressar o quanto me deixa magoado o fato de sermos tão individualistas hoje em dia. As pessoas penduram símbolos de paz e amor em todos os lugares e pregam igualdade, mas para onde iremos? As pessoas não são iguais, cada um tem uma cabeça. Me sinto destruído nesse paraíso de ratasanas, em que você não pode nem estourar os miolos de um assaltante com uma AK-47. E há quem diga que defender bens materiais é pouco! Quero ver quem vive sem luz e computador hoje em dia. Quero ver.

Att.,
T. R. P.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Técnico

Mais técnico do que o mais técnico cara que conserta o seu computador. Mais técnico do que o pôr-so-dol. Técnico como qualquer coisa chapada... Tanto faz. O fato é que isto parece mais com o fim do mundo, sem ser superficial. O problema não é a internet ser bloqueada ou voltar tarde em si. O técnico tem coisas muito boas, entretanto, é ruim ficar se focando tanto em um objetivo que nem é o nosso.

Atualmente, no Brasil, isso se faz necessário. Você começa se focando, e depois encontra amigos que possam te carregar. É assim.

Me perguntariam, por certo, qual é meu objetivo... Respondo, pois, que é nulo, inexistente. Quero conhecer o que estiver ao meu alcance. O espectro humano é muito maior que uma simples área, que é a informática. Note, não desprezo, muito pelo contrário, mas sabemos que existem preocupações maiores.

Quanto maior o nosso espectro, maior a nossa possibilidade de propor soluções à tais problemas. Mas o brasileiro, entretanto, prefere se focar e ficar preso em um feudo, com 'segurança', do que pensar... Alias, não só o Brasileiro, isso parece ser tendência mundial.

Ao final desse post não sinto a chuva caindo na janela, nem o cansado sol da tarde fazendo-se refletir na tela do velho monitor de tubo, e sim o enjoado ruído do ventilador, aula, aula, aula e aula e estigmas. O tempo é nublado, mas não tão nublado quanto o leve frio que envolve o quarto nas tardes de outono. Isso cansa. E de pensar que reclamamos tanto... Lembre-se da máxima de Murphy: Tudo que é ruim pode ficar pior.

Att.,
Tadeu R. P.