quarta-feira, 28 de julho de 2010

Nothing to say, nothing to write

Jurei à mim mesmo que precisava postar algo aqui hoje. Precisava, pois esse recesso foi cheio de acontecimentos incomuns. Incomuns, pois não posso os rotular de "engraçados" ou "curiosos", afinal a mim mesmo só coube assisti-los, mesmo os que foram inerentes à minha pessoa. Contarei-os fora de ordem.

É engraçado como tudo acontece no pior momento possível. Maquele final de recesso em que você já está bem desanimado por ter que voltar ao colégio, eis que acontece algo para te deixar mais baixo do que uma triste e só alga na planície aluvial do nilo após a vazante. É, certamente qualquer um pensaria que esse é o pior momento para o Microsoft Messenger existir. Mas ele existe, e por mais que te ajude, algumas veze vai te prejudicar também. É, internet é isso. Ela não sintetiza 100% da vida social. De qualquer forma você vai tocando devagar no assunto, não é direto, a primeira instância... Percebe que isso não dá efeito, e como resultado de uma convulsão mental, você É DIRETO, e pronto, perceba como uma pessoa pode ser cruel com quem a ama. Tudo bem, isso é normal, e vai acontecer com todo mundo, porém é algo que vai te chapar durante um tempo, depois volta ao normal e você ganha as faculdades de decidir o que fará em seguida.

Fora isso, também tive a oportunidade de aumentar o contato com um casal amigo meu, que realmente gostei de unir. Porém isso teve seu lado ruim. Sendo solteiro e amigo de um casal você tem predisposição a ganhar o trófeu parafina (Você só precisa de um esqueiro para ascende-lo, e lembre-se de não fazer isso no Cinema - qualquer cinena - e nem no Shopping Osasco). O esqueiro é barato, o trófeu parafina também. O que é impagável mesmo é a sensação do momento. Sua cabeça gira e você faz a si mesmo perguntas idiotas. É, mas isso também passa, assim que você deixar de ser uma vela solitária. De qualquer forma eu já fazia tempo que eu não me comunicava com eles pessoalmente, e acredito que a comunicação pessoal é de fato a única forma de você colocar os assuntos a par, e ter uma melhor impressão das pessoas, o que o MSN não fornece. As duas semanas que marcaram os meados de Julho foram boas. Yeah! Também gostaria de mandar um abraço para o casal from hell heaven e dizer que torço por eles.

Foi muito bom passar de ônibus pelo Grajaú, e deu para ter uma idéia do bairro. Particularmente não gostei das pessoas (Calma, achei as meninas muito bonitas), mas acho que as pessoas não se preocupam mais em andar bem arrumadas mesmo, é uma tendência. O bairro é humilde, revela que não há uma grande preocupação com arquitetura, e torna-se um retrato do que se tornou a vida urbana hoje: sobrevivência em uma selva de concreto. Interessante conhecer os diferentes pólos de uma realidade. Por mais que ela não seja o que mais desejaríamos. Good bless, 6041-10 (Só esperava que fosse um ônibus normal ao invés de um micro-ônibus).

A guitarra também foi uma boa nova nesse recesso. Já tocando meus primeiros acordes, consigo até tirar algumas músicas, na época que eu peguei ela eu queria me "sentir menos inútil". Não que eu fosse mesmo, embora minha "utilidade" seja escrever textos aqui ou... conversar com os amigos... De qualquer forma nem posso falar nisso, afinal 15 anos é muito pouco para afirmar coisas desse nipe. Mas não foi em má hora. A guitarra me deu um ânimo, embora esteja dando algumas dores de cabeça, como cordas estouradas e a falta de um amplificador (Semi-Acústica é o que há). By the way,good bless, Giannini. O jeito é nunca desistir. =)

E algo que aconteceu no início das férias. É engraçado até lembrar disso. São elas... Palitos ou não, formas muito atraentes, ou muito magrelas. Sempre ao fundo da sala. Tem como perfil a troca da informações de utilidade pública no Twitter com outras amigas. Como por exemplo: Um plano de fundo de um artista com cara de mecânico. É justamente essa informação: Previnir a página antes que ela quebre seu monitor. Achei engraçado elas comentando e resolvi fazer um brincadeira, claro que eu acabei bem desmoralizado ali, mas não importa, o importante é só observa-las. Também descobri que meu blog era um projeto de blog. Mas o bom é que ele é um projeto bem delineado e legível, e não só um punhado de frases de 130 caracteres. Por isso eu gosto do meu blog, porque ele é um projeto sem objetividade. Good bless, Blogspot. Não me importo com as palavras provenientes do fundo, limito-me a observa-las.

E para quem teve paciência de ler inteiro, um obrigado... Sei que faltou algo nesse texto, mas tento mudar um pouco minha orientação, que estava sendo puramente de ataques pessoais. Realmente não quero que esse espaço se torne um saco de lamúrias, ataques e frustrações. É pra ser texto, e se é público, que ele seja interessante à todos.

Obrigado mais uma vez!
Abraços,
T. R. P.

Um comentário:

Daniel Sepulvida disse...

Belo texto, man. Curti muito. Principalmente o terceiro parágrafo, rs.