sábado, 13 de março de 2010

Ferida que dói e não se sente...

Os ventos do monte mais alto de minha consciência corroem rapidamente por meio da erosão as rochas do topo, de modo que esse movimento crie os caracteres de ação de uma pessoa. Muita coisa mudou nesses últimos tempos, porém a direção (pelo menos neste caso particular) caminhou em dois caminhos opostos: chance versus sentimento. O afastamento certamente decorre da forma diferente em que o pensamento roda neste recinto. Provavelmente ele grava informações basicamentes importantes numa fita K7, ao passo de que outras mentes guardam dados inúteis em Blu-ray (Exemplo Tosco, ignore it). Os tempos mudaram, são vazios, não há mais preocupação, responsabilidade, as pessoas se sentem cada vez mais livres, se aproveitando da liberalidade dos tempos para soltar a falta de noção. A internet só colaborou para isso.

Inclusão digital mal feita, preocupações com BBB (Que não acrescenta nada, a não ser assuntos vazios que complementam o espaço de mentes igualmente vazias dizendo respeito a outros cabeças vazias), novela (Que não condiz com a realidade). Vejo gente transformando isso em cotidiano, isso corroi de uma forma a sentir uma brutal inutilidade por não saber o inútil.

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